segunda-feira, 8 de junho de 2015

Viagem à Terra Santa em 2014. 12. Em 30 de Abril. Em Jericó. 12.1.

12.1. Missa em Jericó

Depois de vermos o sicómoro de Zaqueu, o autocarro prosseguiu através das ruas da cidade durante alguns minutos.
 
 
 
Subiu uma pequena encosta e foi parar numa espécie de terreiro onde havia algumas lojinhas, vendedores ambulantes de bijutarias e um camelo que vendia curtas cavaladas aos turistas.
 
 
 
 
 
Uma placa informativa indicava o caminho para o Monte da Tentação que se via lá em cima com algumas casinhas incrustadas na rocha e que são, afinal, o Mosteiro da Tentação, administrado pela igreja ortodoxa grega.

De um lado vemos a montanha alta e árida. Do outro lado, pomares. E, mais perto, o casario da cidade. E, mais ao longe, palmares.

Foi o momento em que caiu muito bem uma cerveja fresca. Alguns companheiros entraram nas lojas e fizeram compras. Outros aproveitaram para ver a paisagem do alto do lombo do camelo.
 
 
Eu, com a preocupação de registar tudo, ia tirando fotografias. Até que um vendedor ambulante de aproximou de mim falando um inglês inteligível e me mostrou um saco de plástico com várias bijutarias, pulseiras e colares de pedras coloridas. Começou por fazer uma conversa amigável e, como já era habitual, o Ronaldo veio logo à conversa. A certa altura disse o que, na verdade, queria. Vendia-me aquele saco cheio de pedras preciosas por cinquenta euros. Era simpático o homem mas eu, na verdade, não estava comprador de nada. Ele insistia. Respondi-lhe: I give You not fifty but fifteen! Ofereci quinze euros. Ele retorquiu estendendo uma mão aberta e com a outra pôs o saco em cima da minha mão que segurava a máquina de filmar. E disse que o negócio ficava assim porque, na verdade, já éramos amigos. Recebeu o dinheiro e correu logo para um saco maior que tinha junto à parede e retirou de lá um outro saquinho idêntico ao que me tinha vendido e não perdeu tempo. Foi assediar outros companheiros.

Chegou a altura de retomarmos o autocarro que, em breve, começou a descida da encosta em direção à cidade.

Parou em frente de uma entrada larga, num extenso muro de pedra clara, bastante alto. Vi que estávamos na Rua de Jafa e que iríamos entrar no Convento do Bom Pastor. O logo incrustado numa das paredes era o emblema da ordem franciscana.
 
 
 
 
Entrámos no átrio e logo salta à vista uma linda imagem de Nossa Senhora, em mármore branco, numa redoma de vidro. Há outros edifícios, alguns com aspeto de serem escolas.

Logo em frente estava a igreja já de porta aberta à nossa espera para a celebração da missa.

 
 
 
O interior da igreja é sóbrio destacando-se o original formato do sacrário, uma pintura do Bom Pastor na parede por detrás do altar-mor, e alguns vitrais onde me chamou a atenção a imagem de Santo António de Lisboa.
 
 
 
 
 
Também me chamaram a atenção estas lindas imagens de Nossa Senhora.

 
 
Como de costume, algumas companheiras colocaram os seus sacos com as recordações da Terra Santa junto ao altar para serem benzidas. É claro que a imagem do nosso companheiro especial, o Menino Jesus, ficou no seu lugar próprio, em cima do altar.


A missa teve um significado muito especial por ser a última desta viagem nossa viagem à Terra Santa.

Sem comentários: