terça-feira, 23 de junho de 2015

Viagem à Terra Santa em 2014 - 15. Em 1 de maio. Manhã em Ein Bokek.

15. Manhã em Ein Bokek

O programa do dia 1 de maio prometia, não só pelos lugares que iríamos visitar, mas também por ser o último dia completo na Terra Santa.

Acordar no Royal Rimonim Hotel, abrir a janela num andar superior e ver o Mar Morto, era um privilégio que queria viver com intensidade. Por isso detive-me por alguns minutos na varanda, para sentir o cheiro da aragem seca e salgada e ver as cores da paisagem envolvente.

Com o zoom da máquina procurei descobrir o que estava do lado de lá do imenso lago, já terras da Jordânia.
 
 
Pelo que vi no guia (livro), Sodoma, essa cidade bíblica, devia situar-se por ali.  Penso que a cidade que consegui vislumbrar é Bab ed-Dra. Os arqueólogos consideram que foi lá que se situou Sodoma, cidade bíblica arrasada com fogo e enxofre (Génises 18 e 19), devido aos seus maus costumes. Na nossa cultura esta cidade eternizou-se com a palavra sodomia e derivadas. Também Gomorra deve estar por ali perto. Outros entendem que essa mítica cidade se situava no Monte Sodoma, que conserva o nome até aos nossos dias e que se situa em território israelita, bastante perto de Ein Bokek.

 
 
 

Depois de ver bem a paisagem, descemos para irmos novamente experimentar as águas do Mar Morto. Dizem que são medicinais e que fazem bem a muitas maleitas. Pelo sim e pelo não, fui aproveitar mais essa oportunidade, convencido de que até podem prevenir maleitas futuras.

A experiência do dia anterior foi muito útil para evitar que os olhos fossem salpicados. Uma simpática companheira de viagem, que se juntou a nós, ofereceu-se para filmar e fotografar o nosso banho.  Depois fez-nos companhia no relaxamento ao sol.

Assim, a visita à praia e ao Mar não foi demorada. A saída do hotel estava marcada para o meio da manhã e, por isso, deu só para ir à água molhar o corpo por uns instantes para tirar proveito dos efeitos terapêuticos.  Depois fizemos uma passagem pela piscina e ainda deu tempo para darmos umas braçadas e sentir a frescura das quedas de água que estão num dos extremos. A piscina é muito ampla e bonita, em forma de oito, com uma argola maior do que a outra. A ligação entre as duas argolas é feita por uma pequena ponte arqueada. 
 
 
 
 
 
 Depois do banho na piscina foi uma correria. Subida ao quarto, banhos e arranjos, fecho das malas que teríamos de deixar disponíveis para recolha à porta do quarto.

 

E descemos para a sala de jantar, para o pequeno almoço. Na véspera, como era de noite, não me apercebi bem da sua dimensão, embora já me tenha parecido ampla. Agora, com luz do sol a espreitar pelas janelas, parecia bastante maior. A sua decoração é alegre e nota-se que está preparada para turismo de massas, condizendo com a dimensão e capacidade do hotel.

 

À hora marcada pelos guias, estávamos disponíveis no lobby do hotel para retomarmos o autocarro e a nossa viagem.

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